sexta-feira, 6 de julho de 2012

Mulher de policial morto durante assalto critica demora nas investigações


Cabo Osmar

No dia 5 de setembro do ano passado, o cabo da Polícia Militar Francisco Osmar dos Santos, de 48 anos, teve a vida interrompida durante uma ocorrência de assalto, em que ele e outros colegas estavam de folga, mas faziam espécie de segurança do transporte de um malote de dinheiro. Passados nove meses, a quadrilha responsável pelo roubo e morte ainda não foi presa.
Com isso, os familiares do cabo Osmar pedem que as investigações avancem. A mulher dele, Ilma Santos, conversou com a reportagem do Portal BO, na noite desta quinta-feira (5), e se disse indignada com a demora na identificação dos autores do crime. Ela lembra que desde o dia da ocorrência apenas um suspeito foi preso, no entanto, outros quatro continuam foragidos.
“Eu sinto muita falta dele. A nossa filha pergunta pelo pai e às vezes eu não sei nem o que dizer para ela. Osmar, era um excelente marido e um pai bastante dedicado aos filhos. Além disso, amava a ser policial. Com essa demora em prender o resto da quadrilha nós estamos começando a ficar com medo. Tememos pela segurança da nossa família, tendo em vista que essas pessoas que tiraram a vida do meu marido continuam nas ruas”, comenta.
O assalto seguido de morte aconteceu no município de Parnamirim, em frente à agência do Banco do Brasil. O cabo Osmar e outros colegas não estavam de serviço, mas foram até o banco para auxiliar na segurança de um malote de dinheiro que seria depositado pelo funcionário de uma rede de farmácias.
No momento em que o funcionário ia entrar na agência com o malote, uma quadrilha chegou ao local e realizou o assalto. Com isso, iniciou-se uma intensa troca de tiros. Cabo Osmar, que era lotado na Companhia de Policiamento da Guarda Carcerária foi baleado e morreu no Hospital Deoclécio Marques. Além dele, o soldado Anderson Carlos dos Santos, do 3º Batalhão da Polícia Militar, foi baleado, mas sobreviveu.
O caso é investigado pela Divisão de Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR) da Polícia Civil. Ainda no dia do crime, durante as diligências, a polícia conseguiu recuperar um montante de R$ 52 mil que havia sido levado pela quadrilha.

Fonte: PortalBO

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