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Em outro lugar do Brasil ou do mundo, a esta hoje já
teríamos uma resposta, uma justificativa. Até mesmo a cabeça de alguém já teria
rolado.
Autoridades da área da Segurança já teriam marcado uma
entrevista coletiva, em que se apresentariam sob semblantes graves, preocupados
e constrangidos, tentando explicar o que aconteceu.
Num país sério, já teríamos ao menos a velha nota oficial,
para fazer uma média. Mas no RN, não.
Na noite de ontem a casa de um policial militar foi invadida
por quatro homens. O soldado estava de serviço e na casa estavam a esposa e uma
filha de um ano e oito meses. Agrediram a mulher, destruíram o quarto do bebê.
Rasgaram uma farda do PM e as paredes da casa foram riscadas.
Na semana passada três policiais militares sofreram atentados,
um acabou morto.
E ninguém da cúpula da Segurança dá um pio. O secretário
Aldair da Rocha e de rocha permanece silente, ensurdecedoramente.
Pedi à produção do Patrulha da Cidade que perturbasse hoje
atrás de uma palavra de alguém importante da SESED. Quero ver se vão continuar
calados, se teremos hoje somente o cacete que a gente vai dar no ar. Veremos.
Fonte: Jacson Damasceno
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