Foram condenados nesta quinta-feira (10) o trio acusado de
assassinar um escrivão da Polícia Civil em 2011. A decisão foi do juiz de
direito Francisco Gabriel Maia Neto, da 4ª vara criminal do Fórum Distrital
Varella Barca, Zona Norte de Natal. Sidney Alves Lucas foi assassinado após
sair de uma agência bancária em março de 2011, na Zona Norte.
Totalizadas as penas prisionais de reclusão, Rafael Bruno
Araújo da Silva foi condenado a 29 anos e três meses em regime fechado. Luciano
de Lira Lucena foi condenado a 25 anos e 10 meses, igualmente com regime
inicialmente fechado. E Tarcísio Oliveira da Silva, condenado a 29 anos e três
meses em regime fechado.
As investigações do crime foram inicialmente conduzidas pelo
delegado Fábio Rogério, antes de assumir a função de Delegado Geral e em
seguida foram repassadas para o titular da Delegacia Especializada em
homicídios, Roberto Andrade.
Memória
O crime foi praticado no último dia 11 de março, por volta
das 15h, quando a vítima foi assaltada em frente à sua residência, no conjunto
Gramoré da ZN de Natal, trinta minutos após sacar a quantia de R$ 11 mil e 500 em uma agência do Banco do Brasil. O
modo como foi o crime foi praticado reforçou a suspeita da polícia de ter sido
uma tentativa de assalto, na modalidade conhecida como “saidinha de banco”.
A identificação dos criminosos foi possível após a
verificação das imagens do circuito interno de segurança do banco, que
mostraram a atitude suspeita de um casal no momento em que a vítima realizava o
saque. Nas imagens do sistema interno do banco, Rafael e Mirian são vistos como
“olheiros” que estariam observando toda a transação bancária do escrivão. O
casal não realizou nenhuma atividade bancária enquanto estiveram no local, o
que reforçou a suspeita da polícia.
Rafael foi primeiro a ser preso no dia 02 de junho, quando
retornava de Brasília-DF. Na sua bagagem foi encontrada a camisa utilizada no
dia do crime e registrada pelas câmeras. Ele é acusado de locar um veículo,
conduzi-lo na ação criminosa e já tem várias passagens na polícia por assaltos.
Após exatamente um mês do crime, foi preso Luciano, e com ele, foi apreendida a
moto que ele pilotava no dia. Ele foi reconhecido por testemunhas e foi o único
a confessar a participação no latrocínio.
A pernambucana Mirian foi acusada de ser uma das olheiras
que ficou no banco acompanhando a movimentação bancária da vítima. Ela já
responde a vários processos em outros estados e tem mandados de prisão em
aberto, mas ainda se encontra foragida. Apesar de ter sido constada sua
participação, ela não entrou nesse primeiro julgamento.
Fonte: DN online
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