O policial militar lotado no 7º BPM
do Rio Grande do Norte e residente em Cajazeiras Damião da Silva Belo enviou
para a redação um relato onde faz denuncias contra policiais do 6º BPM de
Cajazeiras/PB.
Segundo Célio Silva como é conhecido,
diz ter sido vítima de constrangimento e outros, durante abordagem de policiais
militares na última sexta feira 17.
Acompanhe o relato do policial:
“Momentos de terror pensei sofrer se
um dia caísse nas garras de marginais, aos quais de forma constitucional bons
policiais os colocam na cadeia e não durante uma abordagem da polícia militar a
instituição ao qual pertenço Eram 14h30, da sexta 17de agosto eu soldado da
policia militar do Rio Grande do Norte, Damião da silva belo, lotado no 7º BPM
de pau dos ferros, me deslocava ao açude da serragem para fazer um treinamento
de flutuação aquática a poucos metros do meu destino fui parado por uma viatura
da policia militar, sem saber que as horas seguintes seriam de intenso terror,
Estacionei o veículo e, sem reação, desci da motocicleta Três policiais da
viatura do choque fortemente armados gritavam descontroladamente para que
colocasse as mãos para cima para ser revistado”.
“De imediato me identifiquei e
relatei o motivo de estar ali, mas de acordo com eles, eu era suspeito de um
assalto a um posto de combustível que teria acontecido na cidade de são João do
rio do peixe”. Depois de ser revistado, apalpado, jogado em cima do carro de
braços para cima o policial que coordenava a ação truculenta e violenta da
Polícia Militar de Cajazeiras, alegou que eu era o assaltante, mesmo eu estando
só e desarmado enquanto o roubo teria sido cometido por dois elementos armados
de revolver e de pistola. Quando tentava explicar que não deveria estar
passando por aquilo, mais berros eram despejados em meus ouvidos e claro, para
me intimidar, sempre com armas em punho.
Quando berravam comigo, podia sentir
o bafo e as cuspidas de cada um dos três policiais na minha cara. Ao invés das
viaturas continuarem as buscas, se deslocaram todas para onde fui abordado,
fiquei cercado por mais de 15 viaturas a situação ficou pior quando chegou à
viatura da P2 de são João do rio do peixe, a todo custo o cabo Neurion e um
soldado a paisana insistiam que eu era o assaltante, fiquei cerca de três horas
sendo constrangido pelas guarnições de cajazeiras, uma delas comandada pelo
sargento Deusimar, que depois de me humilhar resolveram me conduzir a São João
do Rio do Peixe para ser reconhecido pelas vitimas do assalto. Fui levado
direto para posto de combustível e não para a companhia como manda o
procedimento legal, fizeram questão de me expor e a vitima de imediato quando
me viu disse em alto e bom som “tenho certeza absoluta que não é ele” e os
policiais ficaram sem ação como bestas despreparadas. Em nenhum momento me
ouviram, expliquei a mais de trinta policiais, o que estava fazendo ali naquele
local, disse a todos que estava ali para treinar para o teste físico da força nacional,
mas, em nenhum momento foi dada credibilidade a minha pessoa, insistiam a todo
custo que eu era o assaltante e que eu estava preso e comemoravam “prendemos o
assaltante”, mesmo eu estando desarmado e sozinho.
Eu que faço parte da corporação
militar, fui vitima de abuso, constrangimento e humilhações de todas as formas
grosseiras e a todo custo queriam que eu fosse um criminoso imagine as
atrocidades e injustiças que estes policiais cometem no dia a dia. Diante do
acontecido pergunto: qual é a forma de proteção que o cidadão tem nos dias de
hoje se ele é objeto de humilhação de policiais que abusam de seus postos?”.
DAMIÃO DA SILVA BELO SOLDADO DA
POLICIA MILITAR DO RIO GRANDE DO NORTE DESDE 2006
Fonte: Alò Sertão por O carinha da
net
queremos urgente uma investigação da policia tatico de navegantes sc...eles usam a farda e o poder para pisar nos mais fracos. eles forjam,chutam, bate na cara, jovens na saida do colegio sao abordados por esses monstros e sao brutalmente espancados, muitos sao algemados e levam tiro de borracha, chutes soco no rosto, precisamos de SOCORRO
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