Os policiais responsáveis pelo patrulhamento comum e aqueles
que integram os grupos especializados fazem parte da mesma instituição: a
Polícia Militar. O único elemento que difere um policial do outro é a auto-estema,
segundo o comandante-geral da PM no RN, coronel Francisco Araújo Silva.
Independentemente da cor do uniforme que usam hoje, todos
foram submetidos inicialmente ao mesmo curso de formação e passaram pelas
mesmas etapas até se tornarem membros da Polícia Militar.
No decorrer da profissão, de acordo com a afinidade, explica
Araújo, esses policiais seguiram, ou não, para os grupos especializados, nos
quais receberam novos treinamentos. O regime de trabalho desses grupos é
diferente, já para atender a necessidade de suas atribuições, mas o salário é
igual para todos eles.
Para Araújo, a única diferença está na auto-estema. As duas
edições do filme Tropa de Elite, sucesso de bilheteria do cinema brasileira,
retratam bem essa questão da auto-estima. Como passaram por treinamento
especializado e foram submetidos a inúmeros testes, os membros das forças
especiais sentem-se mais orgulhosos.
“A diferença está na auto-estima. A farda, a viatura, os
distintivos são diferenciados. Eles dispõem de alguns equipamentos a mais do
que as equipes comuns, do dia a dia, mas não há grau maior ou menor de
importância. O policial que está numa base comunitária tem o mesmo valor dentro
da instituição”, exalta o comandante.
“O importante é que todos são militares, integrantes da
Polícia Militar. Eles são tão importantes quanto os outros que compõem os
batalhões de áreas, as companhias normais. Não há um grau menor ou maior de
importância entre um ou outro. Um policial que trabalha em uma unidade
especializada pode estar nela e amanhã ir para um setor burocrático, em um hospital,
em um presídio… Todos esses trabalhos são importantes, cada um com sua
especificidade para aquele momento”, acrescenta Araújo.
Fonte: Jornaldefato
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